quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Crônicas (redundantes) do dia-a-dia...

Era uma quinta-feira, quase meia hora de espera e, então, LEDs laranjas me avisam de sua chegada.  

Dou sinal, subo, ônibus lotado e mais um dia se passou. Um senhor oferece-se para levar minha mochila, com um sorriso agradeço. Descanso o quanto posso. 

Ainda consigo ouvir vozes e distinguir conversas... Uma mulher que reclamava com a filha por não lavar as roupas, depois vigiava-a descer para encontrar com seu namorado que chamou de "moleque irresponsável". Mais adiante subia um moço falando ao celular e pedindo, com sua voz desesperadamente apaixonada, "pelo amor de Deus" para que ela se resolvesse, pois ele a amava muitíssimo e não poderia imaginar sua vida sem a dona de seu coração.

Enquanto isso, agradecia ao senhor pela gentileza e fui sentar-me nos "bancos altos", aqueles que as crianças tanto gostam... Encima da roda.

Não pude deixar de notar a gentil trocadora com seus belos olhos verdes, cabelos loiros em coque, sombra verde, vestida com um modesto uniforme azul claro e um lírio verde de cetim, comparado em dimensões a um girassol, na cabeça. Uma beleza peculiar.

Ouvia a conversa de duas senhoras atras de mim: ambas usariam Elsève, pois queriam seus cabelos cacheados iguais aos da Taís Araújo, uma vez que a atriz usa elas também usariam. Apenas me indaguei sobre o quão manipulada é a mente humana através de propagandas. Pode ser que a Angélica use Paixão para prevenir estrias de gravidez...

O ônibus onibôs começou a esvaziar, entretanto, pessoas, em menor número agora, tomavam os lugares das idas. 

O banco ao meu lado ficou disponível e por ele passaram outras duas moças. A primeira uma jovem de dezesseis anos, como a própria disse "com uma vida inteira pela frente", que contava, ao celular, para a amiga que a visita à médica tinha sido ótima, pois, mais uma vez, ela havia abortado espontaneamente e, mesmo que não tivesse ocorrido ela não teria a criança, porque está nova para "estragar sua vida".  

A segunda uma senhorita que, também ao celular com a amiga, contava as vantagens de ser amante e como acreditava no suposto namorado: ele largaria a casa, a esposa e os filhos para viver com ela. Interessante...

Como de costume desci no ponto próximo a rua de casa. Subi rua, desci ladeira. 

Andar de ônibus vai além de locomover-se. 

sábado, 12 de novembro de 2011

"Felicidade?...





Disse o mais tolo: "Felicidade não existe."



















O empresário: "Desde que haja lucro."










O operário: "Sem emprego, nem pensar!"





O cientista: "Ainda será descoberta."






O místico: "Está escrito nas estrelas."





O político: "Poder"







A igreja: "Sem tristeza? Impossível.... (Amém)"






O poeta riu de todos,
E por alguns minutos...
Foi feliz!"
Felicidade?- O teatro mágico
Desejemos que todos nesse 12/11 possam ser iguais ao poeta...