segunda-feira, 18 de junho de 2012

Copie e cole

Muitos me disseram, mas não quis ouvir ou mesmo compreender os porquês. Sempre sorri para todas. Sempre me alegrei com a presença dos amigos. Nunca soube lidar com despedidas. E, o mais importante de tudo, nunca tive um espelho! 

O espelho me mostraria, seria a justificativa para o que os outros falavam "Você gosta dela! Seus olhos brilham quando toca no seu nome!". A prova! "Ela é só minha amiga! Como uma irmã! Uma pessoa que admiro imensamente!". A ideia!

Há pouco- ou nem tão pouco assim- me descobri. Te descobri! Tentei lidar com tudo sozinho, mas a culpa é toda sua por ter esses olhos semi claros, meigos e doces, um sorriso que eu nunca vi, uma gargalhada de jogar a cabeça para trás: de se jogar, pensamentos sensatos, trejeitos interessantíssimos, manias... você. 

Protelei até não poder mais, mas resolvi te dizer. Não por acreditar ter esperanças, mas para tentar esquecer, lembre-se: jamais fugir, esse sentimento. Te amo, sempre, primeiramente, como amigo e é esse o sentimento que quero nutrir.

Era tudo tão perfeito! Uma amizade entre pessoas de sexos opostos que dava espero que ainda seja tempo para eu dizer "que dá" muito certo. Bastava um olhar e você sabia o que sentia. Bastava um sorriso e você perguntava por quê estava triste. Sim, ainda quero ser seu amigo...

Como diria um poeta desconhecido "Grande virtude é a amizade, que nos seduz como a flor... Mostra a Deus a bondade e nos conduz ao amor". Sem querer te assustar, mas já assustando: foi o que aconteceu. Hoje abro meu coração para te dizer que estou apaixonado. 

Acalme-se! É passageiro! Já pesquisei! Meu corpo não suportaria essa descarga hormonal por mais de 2 anos! Até lá devo controlar minha pressão- as palpitações são tenebrosas. Devo oxigenar menos meu cérebro- mesmo que isso de pouco adiante, ao seu lado ele continua sem funcionar. Ainda não aprendi a controlar o tremor- pareço um liquidificador, às vezes. Essas sensações que a endorfina e a dopamina me trazem, me traem... Quero um pouco de serotonina!

São tantas borboletas no meu estômago... Tantas as vezes que me pego caminhando na rua, sorrindo e pensando em você... Mas não! Devo compreender e aceitar que nada disso é real! São artifícios criados pelo meu organismo. É um vício e, como tantos outros, vai passar! Eu juro!

Só tenha paciência comigo! Eu peço. Não são todos os dias que consigo me controlar. Meus pensamentos me traem e atraem. Minha vontade, as vezes, me domina. Sei que posso contar contigo para o que der e vier, mais uma vez, anjo meu, peço para estar ao meu lado, porém sem estar.


Com amor: Eu