quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

A esperança...

Alguns falam que ela é a última que morre. A minha já morreu. Morreu junto com os sonhos, as expectativas, a vontade. Restou um pouco de respeito, jamais recíproco, e um fio de amor- que nem sei se um dia, para outrem, foi amor.
Eram muitas pessoas mas duas no desejo de uma. Que me deem a licença literária para colocar vírgulas ou retirá-las de onde eu bem entender- quem sabe, pontos finais.
Viraliza o mal-dizer, difunde a descompania. Conselhos vãos. Além, conselhos suicidas ou homicidas. Passionais. 
Ver o que há para ser enxergado. Filtrar o que é dito. Analisar o que for necessário. 
Segregar para unir. 
Insisto no respeito. Ao corpo do outro. À personalidade do outro. Ao relacionamento do outro.
Falo dos nomes. A representação. O agredir.
E também das invasões. Dos exageros. Das tentativas de persuadir.
O consentimento de saída com o substituir à entrada de preenchimento.   
A lógica fique para a matemática. O mérito permaneça entre pais, filhos e empregados. O ato de subestimar, à ninguém. O orgulho de si, a vaidade, o egoísmo, deem lugar à humildade. Os erros admitidos, assumidos, jamais devem ser amenizados, acariciados, mimados.
Exista o carinho. Exista o limite. Ou o simples olhar.
Estou a um passo de sair, sem volta, sem receio, sem mágoas. Porém, triste. Sabendo que não foi por pouco de mim ou muito de você, mas por alguém que fingia nos querer bem. A dissimulação.